Mais uma vez isso veio a acontecer num jogo que até começou bem para as Leoas com um score de 3 -0 aos 21 min (golos da Flávia, Joana e Catia). Mas quando se facilita, principalmente com este adversário e esta época tem acontecido mais vezes, sofre-se. O golo do Carnide aconteceu pouco antes do final da 1º parte com uma desatenção colectiva.
A primeira parte teve um só sentido, com a defesa do adversária ou na zona do meio campo, ou nos 10 m, tal o sufoco e a forma como as leoas circulavam a bola e complicavam a organização defensiva adversária.
Marcou-se 3 golos, mas muitos outros ficaram por marcar, inclusive uma bola rematada pela Liliana, embateu nos 2 postes e não entrou por mera infelicidade.
Para a 2ª parte, entrou uma equipa forte, rápida de modo a aumentar a vantagem, mas num lance que viria a ser repetido sem que a equipa tenha conseguido evitar, a capitã (e melhor jogadora adversária) recupera uma bola no meio campo no min 2, acelera para a baliza e após uma serie de ressaltos, o Carnide faz o golo que colocava o resultado num impensável 2-3 tendo em conta o domínio avassalador da 1ª parte.
Mas algo estava diferente nesta 2ª parte, com o Carnide a subir a primeira linha defensiva e as leoas com erros básicos em virtude da maior pressão que sofriam. Apesar disso, as oportunidades sucediam mas o índice de aproveitamento estava muito baixo.
Ao 8º minuto a Flávia faz um golo que é uma das imagens de marca, recebe uma bola na zona do meio campo, ultrapassa a sua adversária com um drible e fuzila a baliza com um remate potente e colocado que dava uma maior tranquilidade à equipa em termos de resultado.
O Carnide reagiu e o jogo passou por uma toada de parada e resposta, com a capitã adversária a mostrar uma boa técnica individual e um controle de bola em velocidade muito aceitável para uma jogadora ainda em formação.
A minuto 23, uma perda de bola a meio campo (outra), leva a um contra ataque do Carnide e novo golo, colocando a vantagem mínima (3-4). O treinador das leoas, pediu imediatamente um min de desconto para acalmar a equipa e explicar o que deviam fazer até final e ao min 29, a partida fica sentenciada com novo golo da Joana que saiu sem folego depois de várias jogadas de ataque/defesa sempre em intensidade máxima.
Jogo ficaria marcado por confrontos entre uma jogadora dos Leões e um elemento da equipa técnica, supostamente por palavras que existem sempre neste pavilhão, mas que as jogadoras têm que aprender a ouvir e ignorar (apesar de não ser fácil). Só assim, se evita situações como a que ocorreu no final.
Vitória sofrida mas justa e a confirmação que os jogos fáceis são parte do passado recente e que será necessário concentração e empenho com todos os adversários.
Na próxima semana, jogo das juvenis defrontando o Povoense, para a 6ª jornada do campeonato.
Resultado final: Carnide 3 – 5 Leões de Porto Salvo