
Em termos de transição defesa-ataque foram cometidos erros pouco habituais que resultaram em 2 golos da equipa da casa. Em termos atacantes criou-se um caudal ofensivo asfixiante para os Independentes mas que em termos práticos não teve retorno em golos marcados. Basta dizer que na 1ªparte os Leões remataram 36 vezes contra apenas 14 do adversário.
A perder por 3-0 ao intervalo, os pupilos de Ricardo Lobão mantiveram a pressão a toda a quadra e quase todo o jogo se desenrolou no meio campo da equipa de Sines. A superior condição fisica que já valeu tantos pontos nesta temporada voltou a ser determinante. O adversário perdeu frescura, os golos aparecerem finalmente e a vitória mais do que justa dos Leões acabou por acontecer.
Quem efectuou 71 remates em 40 minutos (uma média de um remate a cada 30 segundos) contra 26 do adversário fez todos os possiveis para ganhar o jogo. Mas não deixa de ser preocupante tamanho desperdicio de golos. A soberba exibição do G.R.adversário não explica tudo. No jogo anterior com o Boavista para a Taça,a equipa foi terrivelmente eficaz. No sábado passado passou-se do 80 para o 8 no que diz respeito à eficácia.
De realçar também o critério muito apertado da equipa de arbitragem no que diz respeito à marcação das faltas. Basta dizer que houve 4 livres de 10 metros (2 para cada equipa) ao longo dos 40 minutos.
5 Inicial: Ricardo Maria (G.R.), Isma, Maté (Capitão), Diogo e Nito
Suplentes utilizados: Jota, Tuka, Ré, Bruno Gomes, Ivo e Xavi
Suplentes não utilizados: Pina (G.R.),
Equipa Técnica: Ricardo Lobão, Filipe Eanes e Luis Brito
Disciplina: Nito, Ivo, Ré e Jota (1 Amarelo)
Marcador: 1-0 (4 Min.) 2-0 (15 Min.) 3-0 (18 Min.) Intervalo 3-1 Ré (23 Min.) 3-2 Tuka (27 Min.) 3-3 Nito (28 Min.) 3-4 Xavi (31 Min.) 3-5 Tuka (33 Min.)
Resultado final: Os Independentes 3 – 5 Leões de Porto Salvo